sexta-feira, 10 de abril de 2015

Contra as mentiras disseminadas pela mídia–empresa





 Por [*] Colin Todhunter – Countercurrents

Global Research, The 4th Media, RINF, Countercurrents e outros, qualquer página ou blog em que você esteja lendo este artigo, será necessariamente veículo do que se chama “mídia independente” ou “mídia alternativa”. Muitas dessas páginas não publicam publicidade paga e vivem de doações de leitores. Muitos dos autores publicados nessas páginas escrevem sem nenhuma ou com mínima remuneração.

Compare-se essa situação com a chamada “mídia-empresa dominante”, quase sempre impressa ou de televisão, mas também por rádio.

A mídia-empresa dominante, com seus jornalistas pagos (nem sempre bem pagos e muitas vezes miseravelmente mal pagos) e cuja propriedade vai-se tornando cada vez mais concentrada, vive sob a direção, de fato, dos anunciantes que a sustentam. Quase sempre pertence a empresários privados, e os proprietários e acionistas têm declarado interesse em manter o sistema econômico vigente, baseado na propriedade privada; e em construir o consenso necessário para manter aquele sistema.

Além disso, esses veículos atualmente são cada dia mais parte de conglomerados maiores, que podem incluir vários tipos de indústrias – de armamento, de banking, etc. – e de interesses financeiros e econômicos. Nessas circunstâncias já nem se pode sequer cogitar de os veículos adotarem posição que prestigie mais o interesse do leitor/ radiouvinte/ telespectador, do que da própria organização na qual se insere a dita mídia-empresa.