quarta-feira, 30 de abril de 2014

Para amenizar, fotos de Deunice Ximenes


Para amenizar, nada melhor do que lindas fotos de uma artista com visão de beleza e simplicidade.

Vale uma visita à sua página- Deunice Ximenes

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terça-feira, 29 de abril de 2014

A nova maldade dos médicos de Joaquim Barbosa

Joaquim Barbosa novamente escolheu a dedo alguns médicos de caráter duvidoso para completar o serviço sujo. E a mídia, seguramente, usará um relatório canalha para torturar moralmente um homem já destruído pelas arbitrariedades do STF e da imprensa marrom.
28/04/2014 – 8:43 pm



 É o enésimo exame que JB manda fazer em Genoíno. Sempre que um não lhe agradava, ele mandava fazer outro. Mas agora ele parece ter encontrado uma “equipe” aliada a seus objetivos.
Sua filha, desesperada, apela às redes sociais, à blogosfera, para lutar contra a rede midiática de mentiras, e contra o verdugo Joaquim Barbosa e os crápulas de jaleco branco que fazem seu jogo.

É difícil entender. Qual o problema em deixar Genoíno cumprir pena em prisão domiciliar? Não é esta a tendência moderna, de qualquer sistema penal humanista? Qual o perigo que Genoíno oferece à sociedade?
Ele é um homem que sempre lutou pela justiça social, e que já foi torturado barbaramente pelo Estado. Joaquim Barbosa não vê isso? Como pode alguém ser tão mal, tão inescrupuloso?

O pior é que eu não paro de pensar nesses coxinhas da Globo, como o ator Murilo Rosa, cheio de fotos em seu instagram de Joaquim Barbosa e Miriam Leitão. É esse tipo de pessoa mesquinha, medíocre, que JB procura agradar. Para não falar daquele sujeito de Miami, de reputação duvidosa, que apenas se refere à Barbosa como o “Justiceiro”.
JB e Globo criaram um exército de zumbis neofascistas, que só vêem o lado ruim das coisas, do país, e das pessoas. E que apenas se motivam a opinar sobre política movidos pelo ódio, pelo ressentimento, e por sentimentos truculentos de vingança.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Controle das lentes: A GUERRA MIDIÁTICA...

 A GUERRA MIDIÁTICA QUE ESTÁ SENDO DISPUTADA NA UCRÂNIA ENTRE O BLOCO OCIDENTAL E A RÚSSIA.



Os governos e grandes corporações controlam ou, pelo menos, tentam manipular a opinião pública e o processo discursivo através de meios de comunicação de massa. Eles também travam guerras de informação através do uso de meios de comunicação de massa. À semelhança de outros eventos geopolíticos, este é o processo relativo ao protesto anti-governo ucraniano e o golpe de fevereiro de 2014 em Kiev.
Esta guerra de informação é uma competição das redes de notícias internacionais e jornais de grande circulação que agem como exércitos, as armas usadas são os meios de comunicação, e a linha de frente é o espaço interativo conhecida como a esfera pública.As freqüências de rádio, as ondas aéreas , Feeds de satélite, os meios de comunicação sociais, as transferências telefônicas de dados, celulares ou móveis, as redes de comunicação e a Internet são todos parte da guerra.
O que é uma guerra de informação?
Diferentes tecnologias e modos de comunicação são usados para impor certos temas no conflito. A linguagem, palavras selecionadas, expressão individual, as imagens específicas, apresentações multimídia, e a comunicação são tudo munição para a guerra.
Os objetivos da guerra de informações são usar o discurso para influenciar as populações em todo o mundo e estabelecer um monopólio total do fluxo de informações, a percepção do público , e o processo discursivo que formam o mundo moderno. No seu poder de base e relações estão sendo realizados através da comunicação de meios de comunicação de massa.
As mensagens e as idéias que os meios de comunicação de massa transmitem pela comunicação de massa são construídas por aqueles que controlam os meios de comunicação e, na sucessão, usada por eles para construir a percepção de públicos. Desde que a maioria das pessoas nas sociedades mais modernas sabem são fortemente moldadas pelos meios de comunicação, a mídia de massa é usada para conduzir públicos na formação de certas opiniões e tomar as suas decisões nas bases daquelas opiniões. Isto é feito sutilmente ou publicamente através da entrega de mensagens repetitivas.

O sistema político em Cuba e o conceito de democracia



26 de abril de 2014 - 16h32 
Por Anita Leocadia Prestes*, no Brasil de Fato



Ao estudar o sistema político vigente em Cuba, é necessário lembrar que seus antecedentes remontam ao ano de 1869, quando o povo da pequena ilha caribenha lutava de armas na mão pela independência do jugo colonial espanhol. Seus representantes se reuniram na parte do território já liberado e constituíram a Assembleia Legislativa, que aprovou a primeira Constituição da República de Cuba em armas.

Era assim estabelecida a igualdade de todos os cidadãos perante a lei e abolida a escravidão até então existente. Essa primeira Assembleia Constituinte elegeu o Parlamento cubano daquela época e também, de forma democrática, seu Presidente, assim como o Presidente da República de Cuba em armas, designando ainda o Chefe do Exército que levaria adiante a luta pela independência.

Cuba socialista reconheceu a importância de tal herança e, inspirada também nos ensinamentos do grande pensador e líder revolucionário José Marti, chegou a criar um sistema político que constitui um Sistema de Poder Popular único, autóctone, que não é cópia de nenhum outro. Em Cuba não existem os chamados três poderes (executivo, legislativo e judiciário), característicos do sistema político burguês. Há um só poder – o poder popular. Como o povo exerce o poder? Segundo a Constituição, o povo o exerce quando aprova a Constituição e elege seus representantes e, em outros momentos, mediante as Assembleias do Poder Popular e outros órgãos que são eleitos por estas Assembleias, como é o caso do Conselho de Estado, órgão da Assembleia Nacional. Portanto, o poder popular é único e exercido através das Assembleias do Poder Popular.

A caminho do fim da propaganda estadunidense


Obama fala bem, mas ele não escreve os discursos. Ele lê os discursos escritos por outros enquanto outros governam.

por Thierry Meyssan
Rede Voltaire
Tradução Natalia Forcat
27 abr 2014


A propaganda do Império anglo-saxão nos fez acreditar que EUA é o “país da liberdade” e suas guerras não têm outro propósito senão o de defender seus ideais. Mas a crise ucraniana acabou de mudar as regras do jogo: Washington e seus aliados perderam o monopólio da palavra. O governo e a imprensa de outro grande Estado, Rússia, estão refutando abertamente as mentiras que durante um século tem servido de justificativa ao Império anglo-saxão. Nestes tempos de satélites e Internet, a propaganda anglo-saxônica não funciona mais.

Os governantes sempre tentar convencer de que eles estão fazendo a coisa certa, porque as multidões não seguem alguém sabendo que não está com a razão. O século XX foi marcado pelo surgimento de novos métodos de propagação de ideias que nada têm a ver com a verdade. Os ocidentais afirmam que a propaganda moderna começou com o ministro nazista Joseph Goebbels. Assim querem nos fazer esquecer que a arte de distorcer a percepção das coisas foi desenvolvida muito antes pelos anglo-saxões.

Em 1916, o Reino Unido criou em Londres a Wellington House em e mais tarde a Crewe House. Ao mesmo tempo, os EUA criaram o Comittee on Public Information (CPI). Partindo do princípio de que a Primeira Guerra Mundial foi um confronto de massas e não exércitos, aquelas agências tentaram intoxicar seus próprios povos, assim como os de seus aliados e seus inimigos.

A propaganda moderna começa com a publicação, em Londres, do relatório Bryce sobre crimes de guerra na Alemanha, documento que foi traduzido para 30 idiomas. De acordo com o relatório de Bryce, o exército alemão havia estuprado milhares de mulheres na Bélgica, assim que britânicos estavam lutando contra a barbárie. Após a Primeira Guerra Mundial, foi descoberto que todo o relatório era uma mentira inteiramente fabricada com falsos testemunhos e com a ajuda de vários jornalistas.

sábado, 26 de abril de 2014

O efeito Strangelove

Como somos levados a aceitar uma nova guerra mundial
por John Pilger [*]
Há poucos dias estive a rever o filme Dr. Strangelove [1] . Já o assisti talvez uma dúzia de vezes; dá sentido a notícias sem sentido. Quando o major T.J. 'King' Kong entra em conflito com os russos e envia o bombardeiro nuclear B52 contra um alvo na Rússia, quem tem que tranquilizar o Presidente é o general 'Buck' Turgidson [2] . Ataque primeiro, diz o general, afinal "são apenas 10 a 20 milhões de mortos, no máximo".


Presidente Merkin Muffley: "Não vou ficar na história como o maior assassino de massas desde Adolf Hitler".

General Turgidson: "Talvez fosse melhor, senhor Presidente, que se preocupasse mais com o povo americano do que com a sua imagem nos livros de história".

O génio do filme de Stanley Kubrick é que representa com rigor a loucura e os perigos da guerra-fria. A maior parte dos personagens baseia-se em pessoas reais e em maníacos reais. Não há hoje ninguém equivalente a Strangelove, porque a cultura popular está dirigida quase totalmente para as nossas vidas interiores, como se a identidade seja o zeitgeist moral e a verdadeira sátira seja redundante; mas os perigos são os mesmos. O relógio nuclear parou às cinco para a meia-noite; as mesmas bandeiras falsas estão hasteadas sobre os mesmos alvos pelo mesmo "governo invisível", como Edward Bernays, o inventor das relações públicas, descreveu a propaganda moderna.

Em 1964, o ano em que foi realizado Strangelove, "a diferença de mísseis" era a falsa bandeira. A fim de construir mais armas nucleares, e maiores, e de prosseguir uma polícia de domínio não declarado, o presidente John Kennedy aprovou a propaganda da CIA de que a União Soviética estava mais avançada do que os EUA na produção de Mísseis Balísticos Intercontinentais. Isso encheu primeiras páginas como a "ameaça russa". Na realidade, os americanos estavam muito à frente na produção de ICBMs, os russos nunca estiveram lá perto. A guerra-fria baseou-se largamente nesta mentira.

Incidente no Mar Negro expõe disputa tecnológica

Su-24 equipado com um sistema de neutralização radioeletrônica de última geração paralisou no mar Negro o mais sofisticado sistema americano de combate Aegis, a bordo do destróier Donald Cook.

O sistema com que o Su-24 havia chocado o destróier americano Donald Cook tem o nome convencional de Khibíni –
Foto: wikipedia.org


25/04/2014
Vladímir Fiódorov-Voz da Rússia


SU-24


Destroyer Donald Cook
Fotos: jumento.blogspot.com.br                                              


Na semana passada, foi discutido ativamente na internet russa um comunicado de como um bombardeiro da frente russo Su-24 equipado com um o sistema de neutralização radioeletrônica de última geração paralisou no mar Negro o mais sofisticado sistema americano de combate Aegis a bordo do destroier Donald Cook.

O destroier participava das manobras americano-romenas.

“Destaque-se que a entrada de navios militares americanos neste espaço aquático contraria a convenção sobre o caráter e os prazos de permanência no mar Negro de embarcações de guerra dos países não banhados por este mar”, diz Pavel Zolotarev, perito em assuntos políticos.

O cerco

A vitoriosa construção do Marco Civil da Internet deveria servir de referência para uma mudança de postura que já tarda. É hora de estender o método.
por: Saul Leblon 
24/04/2014



Replicados com disciplinado zelo pela emissão conservadora,  disparos regulares da mídia internacional defendem a rendição inapelável do Brasil aos ditames da restauração neoliberal.


O tom é de ‘basta!’.


Explica-se: a dissidência brasileira na crise afrontou com sucesso o sopro de morte da austeridade optando por políticas contracílicas baseadas em crédito estatal, investimentos públicos (PAC 2),  fomento à habitação, valorização do poder de compra do salário mínimo e geração de empregos.

O saldo gerou uma inércia de demanda e geração de empregos que resiste até hoje como uma gigantesca costela de pirarucu entalada na garganta dos mercados.

Se isso funciona, como é que fica a restauração neoliberal aqui e na América Latina?

É preciso desqualificar um passado que pode ser usado para credenciar novas heterodoxias no futuro  e, sobretudo, nas urnas.

Chegou a hora de colocar as cordas, os pescoços e as agendas nos devidos lugares, diz o jogral que nunca desafina.

Ponto número um: o Brasil é um grandioso caso de desastre intervencionista.

Ou não é isso o que  reafirma o caso da refinaria de Pasadena, agora brindado com a obsequiosa decisão da juíza Rosa Weber de criação de um palanque nacional para a mídia e seus candidatos execrarem a Petrobras em plena campanha sucessória?

Comércio exterior - a ilusão mexicana.

A cada dia surgem novas evidencias e informações que desmontam o mito do México como paradigma de progresso e modernidade na América Latina, e de um exemplo e modelo de corte neoliberal para o desenvolvimento de outros países da região.

23/04/2014





Não bastasse a revelação de que quatro em cada dez mexicanos estão passando fome,  de que não existe sequer seguro desemprego no país, e de que cerca de 60% da população sobrevive na informalidade, sem direito a vale alimentação ou aposentadoria, por exemplo, cai agora por terra a posição do país como grande potência exportadora. 

Um estudo recente, publicado na Revista  Paradigmas, editada por um conjunto de universidades mexicanas, com o título de “quão mexicanas são as exportações mexicanas”, mostra que, de 1987 a 2011, as exportações cresceram até chegar a quase um terço do PIB, mas ao mesmo tempo, a produção per capita, segundo o Banco  Mundial, ficou em apenas 2% ao ano.

A causa dessa dicotomia, que faz com que as exportações tenham crescido muito mais do que a produção - e com que persista a pobreza - seria, justamente, o baixíssimo nível de conteúdo nacional nas exportações mexicanas.

Usando dados sobre a relação insumo-produto desenvolvida pelo economista Marcel Timmer, os autores - mexicanos - do estudo, separaram os cinco setores de maior vocação exportadora do México, Brasil, Coréia do Sul e China, e se debruçaram sobre o conteúdo nacional da produção enviada por eles enviados para o exterior.

A conclusão, ao final do trabalho, foi a de que, excluídas as atividades de extração de recursos naturais ou o processamento básico desses recursos, o maiores setores exportadores da economia mexicana são justamente aqueles que apresentam menor conteúdo nacional.

Enquanto no Brasil e na China o conteúdo nacional dos cinco maiores setores exportadores é de aproximadamente 90%, e na Coréia do Sul é de 80%, no México ele não passa de 60%.

Por essa razão, quando as exportações  crescem, no México, seu impacto na utilização de insumos nacionais e no salário da população é mínimo e muito menor do que ocorre no Brasil e na China.

No México, existe um divórcio, um forte desacoplamento entre o setor exportador e o resto da economia, o que faz com que nem os empresários, nem os trabalhadores locais se beneficiem da “abertura” do país para o exterior.

Isso confirma o que qualquer observador com um pouco de bom senso já sabia. O setor exportador mexicano funciona como  um enclave dentro da economia local. E se beneficia de seus baixos salários e da localização geográfica das “maquiladoras”, para fazer uma breve parada, a caminho do mercado dos Estados Unidos.

O dinheiro não fica no México, já que, ao contrário do Brasil, a maioria dos setores de maior potencial exportador são de capital estrangeiro, e os lucros, assim como o suor dos trabalhadores, vão, em sua quase totalidade, para o exterior. 


As perguntas que não são feitas nas pesquisas eleitorais

Rompendo o tédio da rotina dos questionários elaborados pelos institutos de pesquisa, formulei seis perguntas cujos resultados me interessariam conhecer.
25/04/2014
Wanderley Guilherme dos Santos
Pesquisas de opinião são orientadas, claro, e as eleitorais não constituem exceção. Se alguém deseja saber quem prefere maçã ou banana deve perguntar justamente isso, sem confundir o pesquisado com as opções de abacaxis e mangas. Muitas pesquisas eleitorais desorientam os entrevistados ao introduzir opções que nada mais são do que abacaxis e mangas, nomes de candidatos sabidamente estéreis no contexto eleitoral efetivo. Obtêm-se antes de tudo uma idéia da dispersão aleatória da preferência eleitoral, não as escolhas sólidas a aparecer com perguntas focadas no que está, de fato, em jogo.  Mas nada impede que se investigue se o freguês é mais afeito a frutas ácidas ou cremosas – um tanto mais geral e inespecífica do que a pergunta anterior.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Alienação Parental

25 de abril - Dia Internacional de luta e conscientização contra a Alienação Parental



A alienação parental é conceituada no art. 2º da Lei 12.318/2010 da seguinte forma:
Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.



A separação de um casal sempre gera sofrimento para os filhos. Com o tempo, no entanto, as emoções mais exacerbadas –revolta, raiva, mágoa– costumam se abrandar. A rotina se ajeita e os envolvidos aprendem, mesmo que na marra, a lidar com outras formas de se relacionar. Pais e mães conscientes de seus papéis costumam se esforçar para que os filhos se machuquem o menos possível, mas, infelizmente, nem todos colocam o bem-estar de crianças e jovens em primeiro lugar.

terça-feira, 22 de abril de 2014

APROVADO MARCO CIVIL DA INTERNET. PONTO PRA DILMA


Senado aprovou, por unanimidade, na noite desta terça (22) o projeto de lei que normatiza a Internet no país, estabelecendo regras e penalidades para abusos na rede; texto foi aprovado sem alterações, em sessão tumultuada, e agora segue para sanção da presidente Dilma Rousseff (PT); aprovação atende orientação do Planalto, que deseja apresentar a nova lei na NETmundial, conferência que começa amanhã na cidade de São Paulo e discutirá o futuro da internet e a gestão da rede, hoje marcada por supervisão fortemente norte-americana

22 DE ABRIL DE 2014 ÀS 20:09 - em 247

 O projeto de lei do Marco Civil da Internet foi aprovado por unanimidade em votação no Senado na noite desta terça-feira, 22, na sessão do plenário.
Na manhã desta terça-feira, o projeto foi aprovado pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Ciência e Tecnologia (CCT). No final da tarde, a pauta da casa foi invertida por 46 votos a 15 e o Marco Civil foi à votação.
Houve tumulto na sessão que aprovou a inversão de pauta: a oposição, liderada pelo PSDB, argumentou que o Senado poderia "aperfeiçoar" o texto, conforme afirmou o líder do DEM, José Agripino (RN), e tentou aprovar uma emenda alterando as disposições sobre a neutralidade de rede.
Caso tivesse sido aprovada, a emenda faria com que o projeto de lei tivesse de voltar à Câmara dos Deputados, para votação das alterações no texto, o que contrariaria a vontade do Planalto, que desejava a aprovação do projeto imediatamente, para apresentação do projeto na NETmundial, conferência que começa amanhã na cidade de São Paulo, com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT) e discutirá o futuro da internet e a gestão da rede, hoje marcada por supervisão fortemente norte-americana. O criador da internet, Tim Berners-Lee, também participará do evento.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Carta ao Lobão (de um ex-fã)


abril de 2014

Eu te acompanho desde meados dos anos 80, quando, ainda criança, pulava na frente da TV, e do rádio ao som de “Vida Bandida” e “Corações psicodélicos”. Essas e outras canções constituíram o meu repertório afetivo-musical, e sempre olho para elas com carinho. Hoje, entretanto, sua voz me soa amarga. Acho que cansei dela. E me atrevo a falar em nome de outros fãs que estão desapontados com o papelão que você tem feito por aí.

Você e Cazuza foram os artistas mais provocadores da geração 80, os mais autênticos. Cazuza foi um libertário genial, com sua ironia, homossexualidade escancarada, e entrega total à vida.  E você, com um rock maníaco-depressivo foi mesmo uma ovelha negra dentro da MPB, como gosta de dizer. Você acrescentou à MPB algumas doses a mais,  trouxe euforia, porra-louquice, mas também melancolia e desespero, fazendo a trilha dos anos 80, entre festas homéricas e ressacas suicidas. E ainda colocou na canção brasileira, comportada e luminosa na maior parte das vezes, uma violência crua. A mesma violência que já estava nos filmes do Cinema Marginal, nos contos do Rubem Fonseca ou nas peças de Plínio Marcos.

Depois de debutar com um rock dançante adolescente, você enveredou por um lado selvagem da motocicleta. Mergulhou na vida louca e bandida dos anos 80 para contar a história do personagem que “chutou a cara do cara caído” e “bateu no seu melhor amigo” e também a do que “sem dó, nem pena, sem um telefonema, matou a família e foi ao cinema”. Você propôs um verão na boca do lixo, ainda que esse universo decadente e sujo às vezes se parecesse mais com uma história de Charles Bukowsky ou com o “Taxi Driver” de Scorcese .

Sua história deu um livro, Lobão. Você fez de tudo um pouco, inclusive “Me chama” e outras belas canções. Lançou discos bons, como “Nostalgia da modernidade” (1995). Lutou uma briga boa contra as grandes gravadoras e o jabá nas rádios. Fez também, vale lembrar, uma certa dose de músicas que  me parecem muito ruins.

Mas o que eu acho curioso é como você é até hoje associado aos anos 80, mesmo tendo feito tantas coisas depois. Por algum motivo, ao longo das décadas seguintes, sua música foi saindo de cena lentamente. Aí te vimos ressurgir das estepes, lobo escaldado a latir com raiva, primeiro como um entrevistado que premiava os repórteres com declarações polêmicas, depois como apresentador de TV e, por fim, colunista da Veja.


Delírios militantes na imprensa dos Estados Unidos

UM DEBATE CADA VEZ MAIS POLARIZADO
Há vinte anos, um norte-americano que ligasse a TV ao chegar do trabalho poderia escolher entre três jornais quase idênticos. Desde então, o espectro se ampliou. Ao optar pela conservadora Fox News ou pela progressista MSNBC, o espectador será exposto a leituras radicalmente diversas da sociedade.
por Rodney Benson

Ilustração: Allan Sieber

Em 2 de fevereiro, Bill O’Reilly, um dos apresentadores top do canal ultraconservador Fox News, entrevistou o presidente Barack Obama. Ele reiterou na ocasião a acusação cara a seu público segundo a qual a Casa Branca teria mentido a respeito do assalto sangrento de setembro de 2012 contra a embaixada norte-americana de Benghazi, na Líbia: “Seus detratores sustentam que o senhor ocultou o fato de que se tratava de um ataque terrorista para atender às necessidades de sua campanha eleitoral. É o que eles pensam”. Ao que o presidente replicou: “E eles pensam isso porque pessoas como vocês dizem isso a eles”.
Essa breve troca de palavras ilustra o poder dos meios de comunicação abertamente parciais nos Estados Unidos, poder que aparentemente não deixa escolha a Obama senão se prestar ao interrogatório de um militante neoconservador. Mas ele testemunha também a influência deles sobre a opinião pública. Segundo o escritor Gabriel Sherman, eles se tornaram “a voz mais barulhenta da casa”,1 o que os pesquisadores Jeffrey M. Berry e Sarah Sobieraj chamam de uma “indústria do ultraje”,2 que tornou caducas as regras de civilidade que outrora regiam o debate público.

O que parece que ninguém está vendo

The Saker

DOMINGO, 20 DE ABRIL DE 2014
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
18/4/2014, The Saker, The Vineyard of the Saker
POR CASTOR FILHO

OK, decidi escrever mais um postado, antes de parar para o descanso de Páscoa, porque o assunto vale a pena.

 Alguns de vocês perguntaram sobre o papel da China em tudo isso; quais os reais interesses dos EUA; como a União Europeia se está posicionando; e o que a Rússia quer ou não quer. E, mais ou menos envolvido nos detalhes dos eventos, nunca comentei algo que Putin, Lavrov e muitos outros importantes políticos russos vêm repetindo seguidas vezes:

 O que estamos vendo acontecer ante nossos olhos é o fim de um sistema internacional e o surgimento de outro, qualitativamente diferente.

domingo, 20 de abril de 2014

As suspeitas sobre Barbosa no episódio de espionagem


Como se sentiria um operador do direito se alguém afirmasse que há suspeitas de que a mais alta autoridade do Judiciário, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) usa mão de gato, pratica chicana, estupra os procedimentos à luz do dia e com as cortinas do palco escancaradas? E que, na condição de presidente do STF, sua imagem pessoal torna-se a imagem do Judiciário
20/04/2014
No episódio da tentativa de espionagem sobre o Palácio do Planalto, Barbosa agiu com mão de gato ou foi fundamentalmente displicente? O simples fato de existir essa dúvida mostra a desmoralização a que o STF está submetido com os atos de seu presidente, ao não se pronunciar sobre a tentativa do Ministério Público do Distrito Federal de espionar o Palácio do Planalto.
O assessor de Barbosa, Wellington Geraldo Silva, telefonou para Jânio para “uma exaltada cobrança telefônica”, sobre as suspeitas de que, por falta de qualquer reação, Barbosa endossara a tentativa de espionar o Planalto. Foi-lhe recomendado escrever para o Painel do Leitor.

Dirceu na Comissão da Verdade


Brutalidade contra Dirceu é uma tentativa de nos convencer de que não adianta reagir.

 Num país que levou um mais de 40 anos para constituir uma Comissão da Verdade para apurar os crimes do passado do regime militar, talvez seja o caso de pedir a abertura de um novo item de sua pauta para investigar ataques aos direitos humanos que tem sido cometidos nos dias de hoje. O primeiro nome é José Dirceu.
 O caso é exemplar. Embora nunca tenha recebido, em forma definitiva, uma sentença em regime fechado, o esforço para impedir Dirceu de respirar  o oxigênio que só se encontra fora de uma prisão foi reforçado. Tudo se move para impedir que ele possa sair  à rua, caminhar como uma pessoa durante oito horas por dia,  trabalhar como um cidadão, conversar com homens e mulheres que não são nem carcereiros, nem advogados, nem parentes tensos, de olhos úmidos, nas horas tensas de visita.
 Como se fosse um delírio, assistimos a um ato de terrorismo que não ousa dizer o seu nome, mas não pode ser definido de outra forma.

sábado, 19 de abril de 2014

DRAUZIO ENQUADRA CONSTANTINO:

 "ESTUPRADORES SÃO MANÍACOS"
Depois de Rodrigo Constantino afirmar que "mulher direita" corre menos risco de estupro; o médico Drauzio Varela coloca os pontos nos is: "Homem nenhum tem o direito de atacar uma mulher. Nem que ela esteja nua, num banco de jardim"; recentemente, a jornalista Nana Queiroz protestou, seminua, contra a tese de que mulheres em roupas sensuais merecem ser estupradas
19 DE ABRIL DE 2014 ÀS 08:37
247Uma "mulher direita" corre menos risco de estupro? Rodrigo Constantino, mais um representante do movimento neocon, diz que sim. Quer dizer então que a culpa é da vítima? Drauzio Varela coloca os pontos nos is, enquadra Constantino e afirma: "Homem nenhum tem o direito de atacar uma mulher. Nem que ela esteja nua, num banco de jardim". Leia abaixo:
Estupradores
Homem nenhum tem direito de atacar uma mulher. Nem que ela esteja nua, num banco de jardim.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

"Picaretagem" da Cemig. Este é o nome?

“É falsa a afirmação da CEMIG de que o reajuste na conta de luz dos mineiros é decidido pelo Governo Federal".

Na verdade, a CEMIG pediu à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) um reajuste de 29,74% nas contas de luz dos consumidores mineiros.

A Aneel autorizou 14,24%.

Ressalte-se que este é o índice máximo.

O reajuste nas contas de luz pode ser menor por decisão da CEMIG e do governo mineiro.

Hoje grande parte dos consumidores mineiros paga uma alíquota de até 30% de ICMS na sua tarifa de energia, o maior índice do país.

“Foi a ação do Governo Federal que fez com que, no ano passado, os consumidores de todo o país tivessem uma redução média de 20,2% no valor da conta de luz.”.





Nota à imprensa: reajuste tarifário da Cemig (MG)

15/04/2014

Em relação ao reajuste tarifário da Cemig Distribuição (Cemig-D), homologado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em 7/4, a Agência esclarece que é obrigação da concessionária formular o pleito com o Índice de Reajuste Tarifário (IRT) pretendido, em até 30 dias antes da data de vigência do reajuste.



Em 2011, o pleito da Cemig-D foi de 13,43% e o reajuste homologado pela ANEEL, 10,47%. Em 2012, o pleito da concessionária foi de 5,48% e o reajuste homologado pela Agência, 5,24%. Em 2013, ano de revisão tarifária da Cemig-D, o reposicionamento foi de 3,06%. No ano em que ocorre a revisão, não há reajuste – portanto, não há pleito.


Em relação à propaganda veiculada pela Cemig-D no estado de Minas Gerais, a ANEEL esclarece que o pleito da concessionária para 2014 foi de um reajuste de 29,74%, porém o reajuste autorizado pela Agência para os consumidores residenciais foi de 14,30%. Acesse aqui trechos da entrevista coletiva concedida hoje (15/4), na Agência.




Ressalte-se ainda que, no processo de reajuste tarifário anual, a ANEEL homologa o valor-teto das tarifas. Cabe à concessionária a decisão de praticá-los em sua integridade ou aplicar descontos nas tarifas, desde que respeitada a isonomia entre consumidores da mesma classe.
Leia mais: VotoNota Técnica nº 95/2014 Nota Técnica Complementar nº 116/2014 referentes ao reajuste tarifário da Cemig.

Assessoria de Imprensa – ANEEL