publicada
sexta-feira, 04/04/2014 às 12:14
Por Leandra Felipe, correspondente da Agência Brasil/EBC
A Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e a Agricultura (FAO) destacou hoje (3) que os esforços da
Venezuela para erradicar a fome e a pobreza na região são “um exemplo mundial”
a ser seguido.
Segundo o organismo da ONU, as
medidas adotadas na Venezuela, de maneira sistemática, no curto e longo prazo,
foram fundamentais, não apenas “para colocar um prato de alimentos na mesa, mas
por fazer isso de maneira sustentável”, disse Raul Benítez, diretor da FAO para
a América Latina.
Benítez representou a FAO em
Caracas, capital venezuelana, em uma reunião com a Petrocaribe (Aliança
Petrolífera comandada pela Venezuela). O tema do encontro foi a discussão de um
plano de ação para erradicar a fome no Continente americano.
“O que a Venezuela faz se chama
segurança alimentar. Isso é fruto de um esforço importante do governo
venezuelano nos últimos anos”, acrescentou. Ele comentou que se mais países
adotassem a política para erradicar a fome, a solução para o problema estaria
bem encaminhada.
Mas ele disse que mesmo na
América Latina e no Caribe a solução completa ainda não foi alcançada.
“Infelizmente, na região ainda temos 40 milhões de pessoas com fome e, ainda
que tenhamos avançado, mais que em qualquer outra parte do planeta, o único
número que podemos aceitar é zero, que não existam pessoas com fome”, destacou.
Raul Benítez insistiu para que os
governos da região tentem aprofundar e assegurar todos os processos para
“enriquecer os grupos mais vulneráveis das nossas sociedades com programas de
assistência direta e, paralelamente, implementar medidas que possam superar o
problema da pobreza”.
O modelo venezuelano de segurança
alimentar é subsidiado pela indústria petroleira do país e garante a venda de
alimentos a preços muito baratos. Atualmente, o modelo sofre com dificuldades
encontradas pelo governo para suprir a demanda. Há no país uma escassez de
produtos básicos, tanto nas redes privadas quanto nos mercados estatais.
*Com informações da Agência Lusa
e da Tv Multiestatal Telesur