segunda-feira, 31 de março de 2014

Ucrânia, Autópsia de um Golpe de Estado





quarta-feira, 26 de março de 2014

Este é um trabalho muito bem documentado para saber quem é quem e o quê na recente luta ainda em curso na Ucrânia. O autor desmascara os corruptos e mafiosos políticos ucranianos, fascistas e nacional-socialistas batizados de militantes do Svoboda e outros partidos, mas também arranca a máscara de políticos e de instituições dos EUA, do Canadá e da União Europeia, tal como a instituições e aos governantes dos países membros da União Europeia que se atropelaram na Praça Maidán e conviveram em alegres comezainas com a bandidagem ucraniana.


O movimento de protesto (chamado "Euromaidán") que a Ucrânia viveu recentemente é interessante a vários títulos. Demonstra como com apoio estrangeiro e sem intervenção militar se pode fomentar com êxito um golpe de Estado civil contra um governo democraticamente eleito. Desvela a flagrante parcialidade e a falta de integridade dos meios de comunicação dominantes ocidentais que, com argumentos falaciosos, apoiam cegamente o intervencionismo ocidental, e com uma visão maniqueísta da situação qualificam uns de bons e os outros de maus. E, mais grave, esboça ainda os até agora etéreos contornos do renascimento da Guerra Fria, que se acreditava enterrada com a queda do muro de Berlim. Finalmente, oferece-nos uma provável projeção da situação dos países "primaverados", na medida em que a Ucrânia conheceu a sua "primavera" em 2004, primavera essa geralmente denominada por "revolução laranja".

Mas para compreender a atual situação da Ucrânia é primordial rever algumas datas importantes e os nomes dos principais atores da política ucraniana pós era soviética:




Cronologia da política Ucraniana

Guerra emocional de quarta geração:

 Os mísseis da mídia que criam insegurança, na Venezuela e no Brasil




Atrizes cansadas no Brasil e, abaixo, a miss cansada na Venezuela: indignação seletiva, mas altamente midiática; as imagens mexem com a emoção e criam associação negativa com os eventos a que se referem.



20 pistas para entender a guerra psicológica contra a Venezuela


Publicado em 29 de março de 2014 às 11:37
Texto de: Vanessa Davies

Tradução: Jair de Souza

Os psicólogos Olivia Suárez e Fernando Giuliani advertem que estão queredo plantar a incerteza e a angústia e pintar um país que supostamente está caindo aos pedaços, a fim de que as pessoas estejam dispostas a qualquer coisa para recuperar “a ordem”.

Você considera que o país está caindo a pedaços? Acredita que a culpa de todos os males se concentra no chavismo e, especialmente, no governo nacional? Quando você ouve a música que identifica as transmissões conjuntas de rádio e televisão tem vontade de matar alguém? Você está convencido de que todo mundo anda de mau humor porque não aguenta mais “a crise”? Provavelmente, você é vítima da guerra psicológica.

Sobre a guerra psicológica os psicólogos bolivarianos vêm falando. Assim como o presidente Nicolás Maduro, o qual advertiu que o que está por trás disto é a intenção de derrotar o governo constitucional e livrar-se da revolução.

Os psicólogos Ovilia Suárez e Fernando Giuliani, integrantes do coletivo Psicólogos pelo Socialismo, advertem que isto não começou este ano, mas que se agudizou a partir do desaparecimento físico do comandante Hugo Chávez. O alvo do presente, alertam, é o povo bolivariano para criar nele desânimo e desalento, mas sem deixar de lado a população que não acompanha o processo socialista. O “Correo del Orinoco” oferece 20 pistas para entender o que está acontecendo.

1)   O que é a guerra psicológica?


domingo, 30 de março de 2014

Jango rompe o silêncio


(Jango é fotografado pela mulher Maria Tereza em seu exílio no Uruguai em 1964. Foto: acervo FGV)



Em agosto de 1964, deposto e exilado no Uruguai, João Goulart publicaria um manifesto numa revista de esquerda, a pretexto dos dez anos da morte de Getúlio Vargas. O texto acabou sendo lido na íntegra no plenário da Câmara dos Deputados por Doutel de Andrade, líder do PTB, o partido de Jango, o que foi considerado uma provocação pelo ministro da Guerra e futuro presidente Costa e Silva. Já naquela época, apenas por ler as palavras do ex-presidente, Doutel foi ameaçado de cassação, o que iria ocorrer dois anos depois, em 1966.


Instigado pelos milicos, o governo do Uruguai “advertiu os brasileiros no exílio, especificamente o presidente João Goulart, pela violação do direito de asilo político ao publicar documento considerado subversivo pelo governo brasileiro”, segundo um documento da diplomacia britânica. No texto, Jango destaca seu perfil “liberal” e “cristão” para se distanciar do estigma de comunista que tentaram lhe impingir.

“A subversão, fartamente denunciada e muito bem paga, na profusão de rádios, jornais e televisão, era o preparo da mentira do perigo comunista, que iria constituir o ponto de partida para concretização da quartelada, a fim de que, assim, pudessem esmagar as justas aspirações populares que o meu Governo defendia”, diz Jango, denunciando o papel da imprensa no golpe. É preciso destacar que, apesar do massacre midiático, o presidente contava com apoio popular quando foi derrubado e poderia ser reeleito em cinco capitais –inclusive no Rio de Janeiro do golpista Carlos Lacerda. “Hoje, lançam contra mim toda a sorte de calúnias. Sei que continuarão a injuriar-me. Mas o julgamento que respeito e que alguns temem é o do povo brasileiro”, escreveu Jango.

Este texto de João Goulart é muito pouco divulgado, talvez por ser tão esclarecedor do pensamento do ex-presidente e de suas convicções democráticas. Reproduzo-o aqui, na íntegra, para que a história lhe faça justiça.

sábado, 29 de março de 2014

Um só dia fantástico é melhor do que toda uma vida miserável




A POBREZA


Um só dia fantástico é melhor do que toda uma vida miserável


A grande jornada separou toda a família

A boa educação na sociedade foi prejudicada

A rota para a felicidade foi suprimida pela pobreza


A boa casa tornou-se o campo de batalha


O bom casamento, em paz e respeito, se transformou em divórcio


O bom provedor


Ficou conhecido como pai irresponsável

O poderoso chefe de família se tornou impotente

O jovem, outrora feliz, se tornou o mais impopular


A miséria é uma dor.


O grande trabalhador não é mais premiado

A partilha, feita pelo Divino, agora apresenta diferenças

O grito dos pobres merece a maior consideração.

O benfeitor tomou o caminho do crime, devido aos anos na prisão


A pobre criança se lembra de sua família miserável


Na vida, nada é mais difícil do que a mudança.

O desespero sempre cria o fracasso do sucesso futuro


A pobreza não é um vício


O mundo está chorando dia e noite,

Mas é o pobre que morre por falta de cuidados

A situação miserável escurece o bom caráter de uma pessoa honesta


A dificuldade do tempo


As coisas nas quais o homem perdeu a fé

A boa vida precisa de uma chance para ter sucesso


O sofrimento ensina


O pai não abandona a sua família por nada

A pobreza está na raiz dos vários desentendimentos e traições


Ser pobre no mundo é o desespero de uma vida dolorosa


É difícil ser pobre em um país de dólar

É realmente uma dureza


A pobreza é muito amarga na perplexidade


Há um tempo para tudo,

A mudança virá

Porque, para o valente de coração,

Nada é impossível.




Adama Konate
A criança negra do Mali

Sábado, 29 de março de 2014

Antigo filósofo grego Sócrates absolvido passados 2500 anos


© Colagem: Voz da Rússia


O julgamento do antigo filósofo ateniense Sócrates teve lugar na sexta-feira em Atenas, tendo o Tribunal lavrado a sentença absolutória ao cabo de quase 2500 anos desde que morreu, informam os autores do projeto.

O processo teatralizado contou com um júri de 10 juízes celebres e a presença de 866 espectadores. As opiniões dos juízes sobre a culpa de Sócrates dividiram-se ao meio, enquanto que os espectadores deram 548 votos e se pronunciaram a favor da inocência do filósofo antigo.

Recorde-se que em 399 antes de Cristo, Sócrates foi acusado de não venerar deuses locais adorados por todos os cidadãos e, ao mesmo tempo, inventar deuses da sua autoria. O influente filósofo foi condenado à pena de morte após se ter recusado a pagar multa pela violação das normas de conduta vigentes na Grécia Antiga.




Hoje o Brasil é o 4º maior produtor naval do mundo


Renovação da frota colocou o Brasil entre as quatro maiores indústrias navais

Em 27/03/2014 

Mais um navio construído no Brasil foi lançado às águas nos últimos dias. Trata-se do Dragão do Mar, um suezmax (para o transporte de óleo cru) de 274 metros de comprimento, 51 de altura, 48 de largura e uma capacidade de transporte de 157 mil toneladas de porte bruto. Apesar da magnitude, a embarcação é extremamente ágil, atendendo, inclusive, as limitações do estreito Canal de Suez.
O navio foi o mais recente a ser lançado ao mar pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), criado em 2004 pelo Governo Federal. Há cerca de um mês atrás, foi a vez dopanamax Irmã Dulce, que tem a mesma função dos suezmax, com dimensões menores.


Carta do ministro-presidente à revista Época

Leia a íntegra da carta encaminhada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, à revista Época.

Terça-feira, 25 de março de 2014


Carta à revista Época

Sr. Diretor de Redação,

A matéria “Não serei candidato a presidente” divulgada na edição nº 823 dessa revista traz em si um grave desvio da ética jornalística. Refiro-me a artifícios e subterfúgios utilizados pelo repórter, que solicitou à Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal para ser recebido por mim apenas para cumprimentos e apresentação. Recebi-o por pouco mais de dez minutos e com ele não conversei nada além de trivialidades, já que o objetivo estabelecido, de comum acordo, não era a concessão de uma entrevista. Era uma visita de cunho institucional do Diretor da Sucursal de Brasília da Revista Época. Fora o condenável método de abordagem, o texto é repleto de erros factuais, construções imaginárias e preconceituosas, além de sérias acusações contra a minha pessoa.

A matéria é quase toda construída em torno de um crasso erro factual. O texto afirma que conheci o ministro Celso de Mello na década de 90, e que este último teria escrito o prefácio do meu livro "Ação Afirmativa e princípio Constitucional da Igualdade". Conheci o ministro Celso de Mello em 2003, ano em que ingressei no STF. Não é dele o prefácio da obra que publiquei em 2001, mas sim do já falecido professor de direito internacional Celso Duvivier de Albuquerque Melo, que de fato conheci nos anos 90 e foi meu colega no Departamento de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Mais grave, porém, é a acusação de que teria manipulado uma votação, impedindo deliberadamente que um ministro do STF se manifestasse. O objetivo seria submeter o ministro a pressões da "mídia" e de "populares". Isso não é verdade. Ofensiva para qualquer cidadão, a afirmação ganha contornos ainda mais graves quando associada ao Chefe do Poder Judiciário. Portanto, antes de publicar informação dessa natureza, o repórter tinha a obrigação de tentar ouvir-me sobre o assunto, o que pouparia a revista de publicar informação incorreta sobre minha atuação à frente da Corte. 

No campo pessoal, as inverdades narradas na matéria são ainda mais ofensivas e revelam total desconhecimento sobre a minha biografia. Minha mãe nunca foi faxineira. Ela sempre trabalhou no lar, tendo se dedicado especialmente ao cuidado e à educação dos filhos. O texto, que me classifica como taciturno, áspero, grosseiro, não apresenta fundamentos para essas afirmações que, além de deselegantes, refletem apenas a visão distorcida e preconceituosa do repórter. O autor da matéria não apresenta elementos que sustentem os adjetivos gratuitos que utiliza.

Também desrespeitosa é a menção aos meus problemas de saúde. Ao afirmar que a dor causou “angústia e raiva”, o jornalista traçou um perfil psicológico sem apresentar os elementos que lhe permitiram avaliar o impacto de um problema de saúde em uma pessoa com a qual ele nunca havia sequer conversado.

Outra falha do texto é a referência à teoria do "domínio do fato". Em nenhum momento a teoria foi evocada por mim para justificar a condenação dos réus no julgamento da Ação Penal 470. Basta uma rápida leitura do meu voto para verificar esse fato.

Finalmente, não tenho definição com relação ao momento de minha saída do Supremo e de minha aposentadoria. Muito menos está definido o que farei depois dessa data, embora a matéria tenha afirmado – sem que o jornalista tenha sequer tentado entrevistar-me sobre o tema – que irei dedicar-me ao combate ao racismo.

Triste exemplo de jornalismo especulativo e de má-fé.

Joaquim Barbosa


Presidente do Supremo Tribunal Federal




A manipulação da pesquisa do Ibope


sexta-feira, 28 de março de 2014
1. A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 17 de marco.
2. No dia da sua divulgação correu o boato de que a avaliação da Dilma teria caído 7 pontos, havendo até especulações com papéis na Bolsa. O que confirma que já se tinha, no dia 20, o resultado divulgado ontem.
3. Dia 20 foi divulgado apenas o resultado para presidente, com a Dilma mantendo 43% de apoio e ganhando no primeiro turno. Se tivesse sido divulgada a avaliação sobre o seu governo, feita na mesma pesquisa e na mesma data, a queda nesta seria neutralizada pela manutenção do seu favoritismo nas eleições.
4. A manipulação se deu pela divulgação dia 27, da parte da pesquisa com a queda dos 7 pontos, separando-a da pesquisa presidencial e como ela fosse posterior, alterando o quadro da sucessão, quando são simultâneas.
5. O que configura uma torpe manipulação da parte do Estadão, quem primeiro a divulgou, repetida pelos outros órgãos da mídia. Como parte da manobra, os comentaristas e as colunas de notícias tomam a parte da pesquisa divulgada ontem separada da pesquisa presidencial, para que a manobra, a operação de manipulação gere um fato político. E tiram consequências de premissas falseadas. 
6. Com esse tipo de procedimento se desmascara abertamente a manipulação das pesquisas por parte da mídia privada, atuando como partido da oposição e acelerando ainda mais o seu descrédito, sua falta de respeito pela verdade, nem sequer quando ela se espelha em números.
Em.
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Entrevistados: 2002
Eleitores em 2012: 140.646.446
É para levar a sério?




TRE_Job_13_2084-3_Amostra_Nac_CNI_2002entrev.pdf

http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas-eleicoes-2012


Degradação do Judiciário. O artigo que Dalmo de Abreu Dallari



O artigo que Dalmo de Abreu Dallari publicou na Folha, em 8 de maio de 2002


DALMO DE ABREU DALLARI

Nenhum Estado moderno pode ser considerado democrático e civilizado se não tiver um Poder Judiciário independente e imparcial, que tome por parâmetro máximo a Constituição e que tenha condições efetivas para impedir arbitrariedades e corrupção, assegurando, desse modo, os direitos consagrados nos dispositivos constitucionais.

Sem o respeito aos direitos e aos órgãos e instituições encarregados de protegê-los, o que resta é a lei do mais forte, do mais atrevido, do mais astucioso, do mais oportunista, do mais demagogo, do mais distanciado da ética.

EUA: a nova lei de “proteção” aos jornalistas visa atingir ativistas online




O Congresso dos EUA está definindo o que é ser jornalista, criando um perigoso precedente que pode reescrever sua famosa Primeira Emenda, ameaçando também a mais poderosa rede de troca de informações na História recente


Após a revelação de que o Departamento de Justiça utilizou históricos telefônicos de jornalistas da Associated Press (AP) como parte de uma investigação de vazamento de informações, membros do Congresso reintroduziram o Free Flow of Information Act (Lei de Fluxo Livre da Informação), também conhecido como o escudo federal da imprensa por meio da lei. O princípio básico é proteger jornalistas de ter que revelar fontes confidenciais ao governo.

O maior defensor do projeto de lei é o congressista democrata por Nova York, Chuck Schumer, que alega ter grande suporte de seus pares, incluindo cinco membros do adversário Partido Republicano. Espera-se que a proposta vá para votação em abril.

Mas aqui o diabo se esconde nos detalhes. Enquanto a lei realmente estende algumas proteções para alguns jornalistas, ela é bem particular a respeito de quem ela cobre. A jornalista da AP, Donna Cossata, explica:

“As proteções da lei se aplicariam apenas a “jornalistas cobertos”, definidos como um empregado, contratado independente ou funcionário de uma entidade que dissemina notícias e informações. O indivíduo teria que estar empregado por pelo menos um ano dentro dos últimos 20 anos; ou por três meses dentro dos últimos cinco anos”;


Privataria: Ano a ano, os estragos que FHC fez na Petrobras


26/03/2014


Em reação às crescentes manifestações contra a chamada CPI da Petrobras, criada pela oposição ao governo Lula, o senador Sérgio Guerra (PSDB/PE) disse que as críticas dos manifestantes vão “bater no vento”. “Não estamos atacando a Petrobras, estamos defendendo a empresa. Vamos atrás de gente que não merece estar nessa empresa. É desnecessária a forma como se deu o discurso ofensivo contra o PSDB, isso já compromete essa manifestação na sua origem”, avaliou Guerra, em matéria no Jornal do Brasil, dia 22 [de maio de 2009].

Para refrescar a memória do senador e demais entusiastas da CPI, Fernando Siqueira, presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), selecionou “Dez estragos produzidos pelo governo FHC no Sistema Petrobras”.


Crimes sem castigo: Aepet denúncia dez estragos do governo FHC na Petrobras

 Estragos produzidos na Petrobras, pelo governo FHC, visando desnacionalizá-la.



Os cabelos da Coréia do Norte e a falência do jornalismo


Os cabelos na Coreia do Norte e o viral que mereceu Jornal Nacional 



E OS IDIOTAS ACREDITARAM!!!



28 de março de 2014

Receita prática e rápida de jornalismo barato: pegue uma notícia esdrúxula numa agência de notícias qualquer, adicione uma dose generosa de pimenta sensacionalista, bata tudo no liquidificador e sirva, sem filtrar, para que os desavisados saiam por aí papagaiando para ajudar a mídia a vender mais notícia barata. A última foi o que a mídia nacional noticiou, ou, ecoou: “homens são obrigados a usar o mesmo corte de cabelo na Coréia do Norte”. Quando vi tal notícia no telejornal mais visto do Brasil, eu, escaldado pela gloriosa velha mídia, comentei com quem assistia comigo: quer apostar que essa notícia é falsa? Fui à internet e não deu outra: não há confirmação alguma sobre a veracidade da notícia, que partiu da BBC.

Al Jazeera afirma que Veja mente

Artigo da Veja sobre Al Jazeera é mentiroso, afirma correspondente da emissora no Brasil




O correspondente da TV Al Jazeera no Brasil, Gabriel Elizondo, disse ao Portal IMPRENSA que o artigo anônimo publicado na edição do dia 9 de fevereiro da revista Veja contém erros factuais e mal-entendidos sobre a emissora do Catar. "Vários pontos desse artigo não são verdadeiros. Os fatos não estão corretos. Lamento que uma revista tão importante no Brasil faça isso. Mandei inclusive uma carta ao Itamaraty esclarecendo os equívocos da matéria", diz ele.
Sob o título "Programa Radical" o artigo inserido em uma matéria falando sobre as revoluções no Egito, diz que a "rede de televisão se transformou em importante agente político no Oriente Médio". Gabriel contesta afirmando que a emissora não é um agente e segue o critério utilizado por qualquer veículo sério de comunicação: imparcialidade, apuração e busca pela verdade. "Jamais a emissora foi e nem pretende ter pretensões políticas", reitera.


sexta-feira, 28 de março de 2014

"Planos da CIA avançaram muito na Venezuela", diz ex-agente


A CIA não sabia quando o contratou para conspirar contra Havana, mas Raúl Capote era da segurança nacional cubana


Raúl Capote

27/03/2014 - 06h00 | Revista Chávez Vive | Caracas



Raúl Capote é cubano. Mas não um qualquer. Em sua juventude, foi cooptado pela Agência Central de Inteligência (CIA, por sua sigla em inglês) dos Estados Unidos. Ofereceram a ele uma quantidade infinita de dinheiro para conspirar em Cuba. Mas havia um detalhe inesperado pelos Estados Unidos. Capote, na verdade, trabalhava para a segurança nacional cubana. Desde então, cumpriu funções como agente duplo. Conheça a sua história, por meio dessa entrevista exclusiva concedida à Chávez Vive, em Havana.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Ex-jurista do BANCO MUNDIAL revela como a elite domina o mundo.


 Karen Hudes, ex-informante do Banco Mundial, despedida por ter revelado informação sobre a corrupção no banco, explicou com detalhes os mecanismos bancários para dominar nosso planeta.




Karen Hudes (foto), graduada pela escola de Direito de Yale, trabalhou no departamento jurídico do Banco Mundial durante 20 anos. Na qualidade de 'assessora jurídica superior', teve suficiente informação para obter uma visão global de como a elite domina o mundo. Desse modo, o que conta não é uma 'teoria da conspiração' a mais.

De acordo com a especialista, citada pelo portal Exposing The Realities, a elite usa um núcleo hermético de instituições financeiras e de gigantes corporações para dominar o planeta.

Citando um explosivo estudo suíço de 2011, publicado na revista 'Plos One' a respeito da "rede global de controle corporativo", Hudes enfatizou que um pequeno grupo de entidades, em sua maioria instituições financeiras e bancos centrais, exerce uma enorme influência sobre a economia internacional nos bastidores. "O que realmente está acontecendo é que os recursos do mundo estão sendo dominados por esse grupo", explicou a especialista com 20 anos de trabalho no Banco Mundial, e acrescentou que os "capturadores corruptos do poder" também conseguiram dominar os meios de comunicação. "Isso é permitido a eles", assegurou.

O estudo suíço que mencionou Hudes foi realizado por uma equipe do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique. Os pesquisadores estudaram as relações entre 37 milhões de empresas e investidores de todo o mundo e descobriram que existe uma "super-entidade" de 147 megacorporações muito unidas e que controlam 40% de toda a economia mundial.

Contudo, as elites globais não controlam apenas essas megacorporações. Segundo Hudes, também dominam as organizações não eleitas e que não prestam contas, mas, sim, controlam as finanças de quase todas as nações do planeta. São o Banco Mundial, o FMI e os bancos centrais, como a Reserva Federal Estadunidense, que controla toda a emissão de dinheiro e sua circulação internacional.


O banco central dos bancos centrais


A cúpula desse sistema é o Banco de Compensações Internacionais: o banco central dos bancos centrais.

"Um organização internacional imensamente poderosa da qual a maioria nem sequer ouviu falar controla secretamente a emissão de dinheiro do mundo inteiro. É o chamado Banco de Compensações Internacionais [Bank for International Settlements]. Trata-se do banco central dos bancos centrais, localizado na Basileia, Suíça, mas que possui sucursais em Hong Kong e na Cidade do México. É essencialmente um banco central do mundo não eleito, que tem completa imunidade em matéria de impostos e leis internacionais (...). Hoje, 58 bancos centrais em nível mundial pertencem ao Banco de Compensações Internacionais, e tem, em muito, mais poder na economia dos Estados Unidos (ou na economia de qualquer outro país) que qualquer político. A cada dois meses, os banqueiros centrais se reúnem na Basileia para outra 'Cúpula de Economia Mundial'. Durante essas reuniões, são tomadas decisões que atingem a todo homem, mulher e criança do planeta, e nenhum de nós tem voz naquilo que se decide. O Banco de Compensações Internacionais é uma organização que foi fundada pela elite mundial, que opera em benefício da mesma, e cujo fim é ser uma das pedras angulares do vindouro sistema financeiro global unificado".

Segundo Hudes, a ferramenta principal de escravizar as nações e Governos inteiros é a dívida.

"Querem que sejamos todos escravos da dívida, querem ver todos os nossos Governos escravos da dívida, e querem que todos os nossos políticos sejam adictos das gigantes contribuições financeiras que eles canalizam em suas campanhas. Como a elite também é dona de todos os principais meios de informação, esses meios nunca revelarão o segredo de que há algo fundamentalmente errado na maneira como funciona nosso sistema", afirmou.
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Publicada por PÁGINA GLOBAL
A reportagem é publicada pelo sítio RT, 03-03-2014. A tradução é do Cepat

O capitalismo global está destruindo a raça humana


Fora as armas nucleares, o capitalismo é a maior ameaça que a humanidade já enfrentou. Ele levou a ganância a um patamar de força determinante da história.


Paul Craig Roberts (*)


A teoria econômica ensina que os movimentos financeiros a preços e lucros livres garantem que o capitalismo produz o maior bem-estar para o maior número de pessoas. Perdas indicam atividade econômica em que os custos excedem o valor da produção, de modo que investimentos nestas áreas devem ser restritos. Lucros indicam atividades em que o valor de produção excede o custo, que fazem o investimento crescer. Os preços indicam a escassez relativa e o valor das entradas e saídas, servindo assim para organizar a produção mais eficientemente.


Essa teoria não é o que funciona quando o governo dos EUA socializa custos e privatiza lucros, como vem sendo feito com o apoio do Banco Central aos bancos “grandes demais para quebrarem” e quando um punhado de instituições financeiras concentram tamanha atividade econômica. Bancos “privados” subsidiados não são diferentes das outrora publicamente subsidiadas indústrias da Grã Bretanha, França, Itália e dos países então países comunistas. Os bancos impuseram os custos de sua incompetência, ganância e corrupção sobre os contribuintes.


Na verdade, as empresas socializadas na Inglaterra e na França eram dirigidas mais eficientemente, e nunca ameaçavam as economias nacionais, menos ainda o mundo inteiro de ruína, como os bancos privados dos EUA, os “grande demais para quebrar” o fazem.  Os ingleses, franceses e os comunistas nunca tiveram 1 bilhão de dólares anuais, para salvar um punhado de empresas financeiras corruptas e incompetentes.


Isso só ocorre no “capitalismo de livre mercado”, em que capitalistas, com a aprovação da corrupta Suprema Corte dos EUA, pode comprar o governo, que os representa, e não o eleitorado. Assim, a tributação e o poder de criação de dinheiro do governo são usados para bancar poucas instituições financeiras às custas do resto do país. É isso o que significa “mercados autorregulados”.

"Marcha com Deus"?: “Meu corpo foi objeto em aulas de tortura”


“Meu corpo foi objeto em aulas de tortura”

Num depoimento contundente à Comissão da Verdade-RJ, historiadora relata terror imposto pela ditadura e frisa: “nada era clandestino; assassinos cantavam Hino Nacional”




DOMINGO, 23 DE MARÇO DE 2014
Imagem: Rubem Grilo
Por Dulce Chaves Pandolfi  






Enquanto a Comissão Nacional da Verdade permanece incapaz, há um ano, de criar iniciativas relevantes, algo muito distinto acontece em grupos estaduais ou locais encarregados de examinar um período em que o Estado brasileiro usou terror contra seus opositores. Em São Paulo, investiga-se a ligação, com o regime, de setores sociais que colaboraram com ele — mídia, grandes empresários, embaixada dos Estados Unidos, por exemplo –, mas procuraram limpar sua própria imagem, quando o autoritarismo foi derrotado. Fala-se em mobilizar a sociedade para rever a Lei de Anistia, nos aspectos em que favorece a impunidade de torturadores. No Rio de Janeiro, propõe-se que o diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) afaste-se do cargo, já que sua relação de parentesco (filho) com um general acusado de envolvimento em torturas poderia influenciá-lo a não levar adiante investigações delicadas e decisivas.

Também no Rio, a Assembleia Legislativa ouve depoimentos marcantes. Um deles, prestado no final de maio, foi particularmente esclarecedor. A pesquisadora Dulce Pandolfi, da Fundação Getúlio Vargas, contou, no plenário do Legislativo estadual, sua experiência nas masmorras da ditadura. O depoimento está coalhado de informações grotescas — sobre aulas de tortura ou jacarés que passeavam sobre seu corpo nu. Mas ainda  mais significativas são suas impressões sobre… o normal-bizarro!

Dulce conta que, em suas passagens por centros de tortura, chamou-lhe atenção o fato de não serem clandestinos! Viviam uma rotina normal de repartição pública militar. Os soltados juravam à bandeira e batiam continência. Cantava-se o Hino Nacional. Fatos que hoje parecem distantes sugerem que, para certos setores da sociedade — empresários e mídia inclusos — todos os métodos são válidos, desde que sirvam para preservar seus interesses e privilégios. Vale ler a íntegra do depoimento de Dulce, prestado em 28 de maio, e reproduzido a seguir.


“Como historiadora, sei que a memória não diz respeito apenas ao passado. Ela é presente e é futuro. Os testemunhos que estão sendo dados à Comissão da Verdade, embora sobre o passado, dizem respeito ao presente e apontam para o futuro, por isto mesmo espero que ajudem a construir um Brasil mais justo e solidário. Sei também que da memória – sempre seletiva – , fazem parte o silêncio e o esquecimento. Por isso, nessas minhas fortes lembranças, permeadas por ruídos, odores, cores e dores, estarão presentes ausências e esquecimentos.


Os 50 anos da campanha “Ouro para o bem do Brasil”


2014 marca o cinquentenário de uma campanha que enganou famílias inteiras e até hoje ninguém explicou o que aconteceu com os valores arrecadados. O nome do golpe: “Ouro para o bem do Brasil”. Tudo aconteceu em 1964 após a crise política alicerçada pela inflação galopante, que levou as Forças Armadas a promoverem uma quartelada que levou ao poder o marechal, Humberto de Alencar Castelo Branco.


Evidentemente, o país estava de cofres vazios, sem reservas cambiais que pudessem conter a alta exorbitante do dólar. Diante do quadro desolador, os Diários e Emissoras Associados – grupo de mídia comandado por Assis Chateaubriand, o “Chatô”- lançam uma campanha na qual a população doaria jóias em ouro para gerar lastro e assim produzir dinheiro que ajudaria o Brasil a sair da crise. Os casais que doassem suas alianças de casamento, por exemplo, receberiam de volta alianças de metal e um diploma com os dizeres: “Doei ouro para o bem do Brasil”.


Com chamadas no rádio, televisão e reportagens pelos jornais do então poderoso grupo empresarial, a população menos informada se mobilizou para aquele que seria mais um “ato de cidadania”. Houve quem doasse colares, brincos e outros objetos de ouro, até dinheiro do próprio bolso, para ajudar o país a se levantar dos infortúnios do período que antecedeu à “Redentora”, denominação dada ao movimento militar, por parte daqueles que se posicionaram favoravelmente ao novo regime.


Assis Chateaubriand, cujo nome completo era Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, comandava um verdadeiro império das comunicações. Só em São Paulo tinha duas emissoras de rádio, duas TVs e dois jornais, além de uma revista poderosíssima, “O Cruzeiro”, de circulação nacional. O nome para a campanha foi inspirado na Revolução Constitucionalista de 1932, onde o povo contribuiu com “Ouro para o bem de São Paulo”, criando uma moeda paulista que circulou em todo o estado durante o boicote comercial imposto pela ditadura Vargas. Só que após o desenlace daquela revolução gloriosa, o ouro arrecadado foi utilizado na construção de um prédio no centro da cidade,  de pé até hoje, com o formato da bandeira paulista e na Rua Álvares Penteado, 23.

A campanha “Ouro para o Bem do Brasil”, em 1964, também foi forte recebendo o apoio de empresas e prefeituras que promoveram manifestações com desfiles em vias públicas, onde escolares portando faixas, exibiam dizeres alusivos à proposta.  A Dulcora, de São Bernardo do Campo, fabricante de balas e doces ajudou na campanha modificando a cor da embalagem de seu principal produto, o drops Dulcora que de multicolorido passou a ter unicamente a cor ouro.


A revista “O Cruzeiro”, em 13 de junho de 1964, apresenta um balanço parcial da campanha informando que mais de 400 quilos de ouro e cerca de meio bilhão de cruzeiros haviam sido doados pelo povo e por autoridades civis e militares. 

Diz mais:

Declaração de Haia, após a reunião do G7 em 24 de março


Comissão Europeia - STATEMENT/14/82 24/03/2014

Comissão Europeia
Afirmação
Haia, 24 de março de 2014
Declaração de Haia, após a reunião do G7 em 24 de março

Se pensar pequeno, o governo escorrega na goela conservadora


O day after da Standard & Poor's foi um fiasco. O jornalismo isento se vestiu de gala com manchetes garrafais à espera da 3ª feira sombria que não veio.



Carta maior
26/03/2014

Para quem acha que capitalismo é apenas um sistema econômico, não uma relação de poder, o Brasil  se oferece  como um  incentivo à revisão  de conceitos.

Tome-se a luta de chifres entre  os resultados  da economia  e a guerra santa das expectativas.

Estamos  a sete meses das  eleições presidenciais

A manada  de bisão acantonada nas redações  afia os cascos no chão e recobre o horizonte brasileiro de uma espessa  poeira cinza asfixiante.

É imperioso  ligar o aspirador de pó à passagem do tropel noticioso. A mesa do café da manhã fica  imprestável,  dividida com a edição do dia.

A culpa pelas más notícias nunca é do carteiro.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Que me perdoem, mas não pude me conter.



Quando a chantagem é desmascarada, fica a pergunta.

Qual será a próxima patifaria?


Mas o pior é que este tipo de político, tem eleitores.




Agentes de desestabilização


Washington Procura mudança de regime na Venezuela

por Garry LEECH
04 DE MARÇO DE 2014

Tanto os protestos em curso na Venezuela e os problemas econômicos que os manifestantes estão protestando contra parecem ter sido orquestrada pela oposição, a fim de desestabilizar o país e derrubar o governo. Incapaz de conquistar o poder através das urnas, a oposição venezuelana se transformou em meios inconstitucionais para derrubar o presidente Nicolas Maduro. Com apenas suporte limitado entre os venezuelanos, a oposição tem sido dependente de ajuda externa dos Estados Unidos e da Colômbia, principal aliado de Washington na América Latina. Os atuais protestos parecem representar a última tática em uma campanha de desestabilização que Washington tem travado contra a Venezuela por mais de uma década, inicialmente para derrubar o ex-presidente Hugo Chávez, e agora para derrubar seu sucessor Maduro.
Para o mês passado, manifestantes em várias cidades da Venezuela têm protestado contra apagões e escassez de produtos básicos de alimentação de energia elétrica. Mais de uma dezena de pessoas morreram durante os distúrbios. Enquanto os protestos estão sendo retratado na mídia como explosões espontâneas resultantes da crescente frustração em má gestão governamental da economia, um documento de estratégia que veio à tona recentemente sugere a agitação é a mais recente tática em um esforço de desestabilização de longa duração orquestrada pela oposição e as forças externas.
O documento de estratégia, que foi obtido e publicado pela advogada Eva Gollinger, ilustra como a instabilidade atual na Venezuela tem sido orquestrada pela oposição do país e atores estrangeiros.
O documento pede o restabelecimento da democracia na América Latina, visando líderes políticos "pseudo-progressista" da Venezuela. De acordo com o texto, "O plano, aprovado por consenso com dignos representantes da oposição ao governo de Nicolas Maduro, incide sobre estes objetivos com o forte apoio contínuo de várias personalidades globais, com a função de retornar à Venezuela verdadeira democracia e independência, que foram raptados mais de 14 anos. "Em seguida, ele propõe quinze ações, incluindo uma que diz:" Manter e aumentar a sabotagem que afetam os serviços da população, em particular o sistema de eletricidade, o que coloca a culpa no governo por ineficiências assumidas e negligência. "Outra ação visa" aumentar os problemas com a escassez de produtos básicos da cesta de alimentos.