Su-24 equipado com um
sistema de neutralização radioeletrônica de última geração paralisou no mar
Negro o mais sofisticado sistema americano de combate Aegis, a bordo do
destróier Donald Cook.
O sistema com que o Su-24 havia chocado o destróier americano Donald Cook tem o nome convencional de Khibíni –
Foto: wikipedia.org
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25/04/2014
Vladímir
Fiódorov-Voz da Rússia
Em: Gazeta
Russa
SU-24 |
Destroyer Donald Cook |
Fotos: jumento.blogspot.com.br
Na semana
passada, foi discutido ativamente na internet russa um comunicado de como um
bombardeiro da frente russo Su-24 equipado com um o sistema de neutralização
radioeletrônica de última geração paralisou no mar Negro o mais sofisticado
sistema americano de combate Aegis a bordo do destroier Donald Cook.
O destroier
participava das manobras americano-romenas.
“Destaque-se que
a entrada de navios militares americanos neste espaço aquático contraria a
convenção sobre o caráter e os prazos de permanência no mar Negro de
embarcações de guerra dos países não banhados por este mar”, diz Pavel
Zolotarev, perito em assuntos políticos.
A Rússia, por
seu lado, enviou um avião desarmado Su-24 para sobrevoar o destroier americano.
O Aegis ainda de
longe teria interceptado a aproximação do avião dando alerta de combate. Tudo
decorria como de hábito, tendo os radares calculado a distância até o alvo. Mas
de repente todos as telas se apagaram. O Aegis deixou de funcionar e os mísseis
não receberam a indicação do alvo. Entretanto, o SU-24 sobrevoou a coberta do
destroier, fez uma virada de combate e imitou um ataque de mísseis. Depois fez
uma volta e repetiu durante 12 vezes consecutivas a manobra.
Após o
incidente, o Donald Cook entrou com urgência num porto da Romênia.
Quais podem ser
as consequências militares do incidente no Mar Negro?
“A meu ver, os
americanos irão refletir sobre o aperfeiçoamento do sistema Aegis. Este é o
puro lado militar. Mas é pouco provável que politicamente sejam dados quaisquer
passos por uma ou outra parte. Essas ações são suficientes. Entretanto, este é
um momento desagradável para os americanos. Em geral, o sistema de DAM, que
estão desenvolvendo, absorve meios colossais e é necessário provar cada vez que
eles devem ser canalizados do orçamento. Ao mesmo tempo, a componente terrestre
do sistema de DAM –contramísseis em poços– foi testado em condições ideais,
mostrando uma baixa eficácia. Este fato é escondido minuciosamente pelo
Pentágono. O mais sofisticado sistema Aegis de estacionamento marítimo também
revelou neste caso seus defeitos”, diz Zolotarev.
O sistema com
que o Su-24 havia chocado o destróier americano Donald Cook tem o nome
convencional de Khibíni, como se chama um maciço na península de Kola, na
região polar da Rússia.
O Khibini é um
sistema de neutralização radioeletrônica de última geração com que serão
equipados todos os aviões prometedores russos. Há pouco o sistema foi testado
em exercícios num polígono na Buriátia. Pelo visto, os testes foram
bem-sucedidos. Ainda são aguardados testes do sistema em condições próximas de
combate.
Publicado originalmente pela Voz da Rússia