Você já ouviu falar em
obsolescência programada? Tem gente que ainda pensa que se trata apenas de
boato, mas tem gente que tem a mais absoluta certeza de que ela existe…Trata-se de definir
propositalmente uma vida útil mais curta para um produto, fomentando o
consumismo, o consumo.Veja abaixo alguns casos
comprovados e outros nem tanto…
“A história da obsolescência programada confunde-se com a história da indústria no século 20. E tudo começou com lâmpadas. |
POSTED ON 29 DE MAIO DE 2012 BY RONALDO COSTA
Assim, as empresas conseguiriam garantir que
sempre haveria consumidores para seus produtos.
Com a crise de 1929 o consumo
caiu. E a obsolescência programada se consolidou como uma estratégia da
indústria para retomar o crescimento”.
A indústria automobilística é também outra grande entusiasta da técnica,
adotando materiais menos duráveis e criando novos modelos a cada ano. Alfred
Sloan, presidente da GM nos anos 1920 buscou atrair os consumidores a trocar de
carro frequentemente, tendo como apelo a mudança anual de modelos e acessórios.
Era o marketing do consumismo dando seus primeiros passos rumo ao sucesso!
Bill Gates também adotou esta estratégia de negócio nas atualizações do
Windows e do Office. – Já observou que a cada versão muito pouco é mudado? – Eu
estou digitando este texto no Word 2003, mas poderia faze-lo em versões
anteriores muito bem. Os recursos a mais que foram implementados desde a
primeira versão do Office não fazem diferença para a maioria dos usuários, no
entanto todo mundo fica na expectativa do próximo Windows e do Office. Agora
então, cada vez mais incompatíveis com versões anteriores deles mesmos. Será
que os engenheiros realmente não poderiam manter a compatibilidade como era
antes? Fica a dúvida…
As meias de nylon, grandes parceiras das mulheres, poderiam durar muito
mais, sabiam? Durar ANOS! Mas a própria Dupont, criadora do fio de nylon,
exigiu de seus engenheiros que tornassem a fibra mais fraca para intensificar o
comércio das meias…
Na indústria de bicicletas também ocorre a prática. Quadros, pedais,
freios, selins… tudo é feito para durar menos ou ser incompatível com antigas
versões. “Há décadas a indústria
norteia-se pela produção de itens menos duráveis, com ciclo de consumo mais
curto, para que encerrado esse ciclo possa-se vender outro produto. – assim
deixa-se de produzir peças de boa qualidade para os sistemas mais antigos até
para forçar a compra de produtos novos. – Um exemplo: os STIs shimano RSX, de 7
velocidades possuíam uma característica interessante no manete esquerdo:
trocava marchas para sistemas de duas e 3 coroas: pedivelas duplos e triplos. o
atual STI dura-ace ST-7900 – topo de linha na linha mecânica, não eletrônica –
só troca marchas em pedivelas duplos. E claro, a shimano não produz mais peças
de reposição para os STIs RSX”.
Em telefonia e informática a coisa simplesmente saiu do controle: um
produto é lançado e cada vez mais rápido um sucessor aparece!
Veja no documentário:
“The Light Bulb Conspiracy”, de Cosima Dannoritzer,
Mais exemplos e saiba inclusive porque sua impressora “quebrou” de
repente…
Fontes:
Saiba mais: