sábado, 10 de maio de 2014

A conspiração da lâmpada - obsolescência programada

Você já ouviu falar em obsolescência programada? Tem gente que ainda pensa que se trata apenas de boato, mas tem gente que tem a mais absoluta certeza de que ela existe…Trata-se de definir propositalmente uma vida útil mais curta para um produto, fomentando o consumismo, o consumo.Veja abaixo alguns casos comprovados e outros nem tanto…

“A história da obsolescência programada confunde-se com a história da indústria no século 20. E tudo começou com lâmpadas.

POSTED ON 29 DE MAIO DE 2012 BY RONALDO COSTA
 Na década de 1920, um cartel que reunia fabricantes de todo o mundo decidiu que as lâmpadas teriam uma validade: 1.000 horas (embora a tecnologia da época já pudesse produzir lâmpadas mais duráveis, e uma lâmpada com mais de 100 anos que ainda permanece acesa prova isso).
 Assim, as empresas conseguiriam garantir que sempre haveria consumidores para seus produtos.
Com a crise de 1929 o consumo caiu. E a obsolescência programada se consolidou como uma estratégia da indústria para retomar o crescimento”.
A indústria automobilística é também outra grande entusiasta da técnica, adotando materiais menos duráveis e criando novos modelos a cada ano. Alfred Sloan, presidente da GM nos anos 1920 buscou atrair os consumidores a trocar de carro frequentemente, tendo como apelo a mudança anual de modelos e acessórios. Era o marketing do consumismo dando seus primeiros passos rumo ao sucesso!
Bill Gates também adotou esta estratégia de negócio nas atualizações do Windows e do Office. – Já observou que a cada versão muito pouco é mudado? – Eu estou digitando este texto no Word 2003, mas poderia faze-lo em versões anteriores muito bem. Os recursos a mais que foram implementados desde a primeira versão do Office não fazem diferença para a maioria dos usuários, no entanto todo mundo fica na expectativa do próximo Windows e do Office. Agora então, cada vez mais incompatíveis com versões anteriores deles mesmos. Será que os engenheiros realmente não poderiam manter a compatibilidade como era antes? Fica a dúvida…
As meias de nylon, grandes parceiras das mulheres, poderiam durar muito mais, sabiam? Durar ANOS! Mas a própria Dupont, criadora do fio de nylon, exigiu de seus engenheiros que tornassem a fibra mais fraca para intensificar o comércio das meias…
Na indústria de bicicletas também ocorre a prática. Quadros, pedais, freios, selins… tudo é feito para durar menos ou ser incompatível com antigas versões. “Há décadas a indústria norteia-se pela produção de itens menos duráveis, com ciclo de consumo mais curto, para que encerrado esse ciclo possa-se vender outro produto. – assim deixa-se de produzir peças de boa qualidade para os sistemas mais antigos até para forçar a compra de produtos novos. – Um exemplo: os STIs shimano RSX, de 7 velocidades possuíam uma característica interessante no manete esquerdo: trocava marchas para sistemas de duas e 3 coroas: pedivelas duplos e triplos. o atual STI dura-ace ST-7900 – topo de linha na linha mecânica, não eletrônica – só troca marchas em pedivelas duplos. E claro, a shimano não produz mais peças de reposição para os STIs RSX”.
Em telefonia e informática a coisa simplesmente saiu do controle: um produto é lançado e cada vez mais rápido um sucessor aparece!
 Veja no documentário:
“The Light Bulb Conspiracy”, de Cosima Dannoritzer,

Mais exemplos e saiba inclusive porque sua impressora “quebrou” de repente…
Fontes: 
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